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Praticantes

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PRATICANTES

A problemática associada à conciliação da carreira desportiva com a carreira académica ou profissional continua a ser o principal fator inibidor da prossecução do percurso desportivo da generalidade dos atletas amadores em Portugal.


O conflito de prioridades faz com que muitos praticantes abandonem a modalidade na fase inicial das suas carreiras, sendo necessário encontrar formas de conciliação dos compromissos assumidos, nomeadamente no alto rendimento, e o percurso estudantil, académico ou profissional.


Nesse sentido, os centros de alto rendimento, nomeadamente os de Rio Maior e Coimbra, são unidades fundamentais nesta estratégia de conciliação, uma vez que se inserem em comunidades que acolhem e possibilitam a articulação entre o binómio desporto/ensino.


Ao nível do ensino básico e secundário, proporemos reajustes regulamentares nos planos de estudo. 


Para a operacionalização de propostas, criaremos uma estrutura de interface com o sistema educativo secundário e universitário, para permitir compatibilizar as exigências de treino com as exigências de competição, assim como o enquadramento dos atletas de alto rendimento.


Entendemos também que o enquadramento legislativo das carreiras duais deve ser densificado e estruturado através de programas abrangentes e bem definidos, protegendo os atletas e preferindo-os a projetos isolados. Neste particular, deve também a FPN incentivar a adesão a um modelo abrangente, assegurando a sua promoção.


Um assunto que vem sendo discutido há vários anos no âmbito internacional, mas sem desenvolvimentos em Portugal, é a integração de atletas em carreiras militares.

 

Neste momento, com a crescente discussão sobre o reinvestimento em defesa que se sente ser necessário nos países da União Europeia, consideramos que devem as federações desportivas trazer para cima da mesa a discussão sobre a integração de atletas de alta competição nas carreiras militares, à semelhança do que sucede com grande sucesso em países como a Itália e o Brasil. Desta forma, pode possibilitar-se o desenvolvimento de uma carreira profissional estável e progressiva, enquanto os atletas encontram condições para a conciliação com a prática desportiva.


Em suma, entendemos que é fundamental encontrar formas de assegurar aos praticantes e às suas famílias  que é possível desenvolver uma carreira de nadador sem que, para isso, seja imperioso sacrificar o seu percurso estudantil ou académico e, consequentemente, o seu futuro profissional.

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TREINADORES

No âmbito do desenvolvimento da carreira de treinador, pretendemos continuar com a definição do plano nacional de formação em áreas prioritárias à operacionalização da estratégia institucional da FPN em convergência com as Associações Territoriais.


No concreto, desenvolveremos o plano plurianual de formação, atualização e sensibilização, através de clínicas, workshops, mesas redondas e outros, com oferta de inscrição aos clubes e escolas aderentes ao PAN.
 

Para a capacitação e formação dos treinadores de natação pura desportiva, desenvolveremos os referenciais de formação do curso de grau IV de Treinador de Desporto/Natação, permitindo dar continuidade à formação e desenvolvimento de carreiras dos técnicos nacionais, com a organização dos primeiros cursos deste grau.
 

Promoveremos também a atualização dos manuais específicos do treinador.
 

Concretamente, no que diz respeito à estratégia de aumento do número de treinadores de polo aquático, propomos aumentar a periodicidade da realização de cursos para obtenção de grau (grau II todos os anos e grau III de 2 em 2 anos, até se atingir um número equilibrado de treinadores), com oferta da inscrição a jogadores de nível internacional, para manter no seio da disciplina os seus atuais ativos. 
 

Será também apresentado um plano de formação de treinadores de polo aquático, desenvolvido em conjunto com os clubes e as Associações Territoriais, para se conseguir atingir um número de treinadores, a nível nacional, condizente com as necessidades. 
 

Na natação artística é fundamental manter uma forte cadência e reforço da formação de treinadores por via dos cursos de grau e formação contínua.
 

Espoletaremos uma reflexão alargada sobre a forma de organização dos cursos de treinadores, com vista à especialização ou formação complementar em natação adaptada. Face ao nível dos resultados desportivos alcançados pela Natação portuguesa e à cada vez maior especialização e especificidade desta área, será importante refletir sobre a melhor forma de permitir aos treinadores de Natação a especialização na natação adaptada.
 

Fomentaremos a adesão dos treinadores à Associação Portuguesa de Técnicos de Natação, particularmente daqueles que pertencem a disciplinas que têm, nessa associação, menor representação, no sentido de desencadear um maior número de ações em parceria e a eles dirigidas.
 

Deve também a FPN, nos seus eventos formativos, promover o contacto com diferentes realidades, promovendo fóruns de discussão com treinadores enquadrados noutros contextos competitivos, seja na Natação ou em diferentes modalidades.
 

No mesmo sentido, devemos aproveitar as principais competições organizadas em Portugal (muitas vezes com a presença de treinadores e equipas estrangeiras) para organizar, de forma mais regular, ações de formação para os treinadores.
 

Ainda no âmbito da formação de treinadores, dedicaremos especial atenção à inclusão e desenvolvimento de grupos sub-representados, desenvolvendo e implementando um plano plurianual de capacitação de grupos demográficos sub-representados após mapeamento da realidade nacional (por exemplo, treinadoras em natação pura e treinadores em natação artística).

masculinos e treinadores em natação artística.

Treinadores
Arbitragem

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ARBITRAGEM

A arbitragem é um fator altamente condicionante do desenvolvimento de provas, nomeadamente no nível regional, mas também a nível nacional, nas diversas disciplinas da Natação. 


De forma a garantir a constituição de equipas completas de arbitragem, é fundamental desenvolver-se um plano de carreira que torne atrativo o desempenho da função e que permita aos elementos progredir de acordo com as suas ambições e capacidades.
 

É também importante adequar esse plano às diversas tarefas e funções que os árbitros e juízes desempenham.
 

Para além dos planos de carreira para a arbitragem, propomo-nos desenvolver o plano de carreira para delegados, nomeadamente no polo aquático, contemplando os requisitos para a formação de delegados técnicos e de delegados avaliadores. 
 

A formação de novos elementos de arbitragem é um fator determinante para aumentar a qualidade e quantidade de jogos em Portugal, pelo que, nos próximos anos, será implementado um plano de crescimento, a desenvolver em conjunto com as Associações Territoriais e os clubes. 
 

No que diz respeito à arbitragem em natação pura, prosseguiremos a estratégia de aposta continuada nos árbitros com maiores referências internacionais, de modo que possamos garantir a representação da arbitragem portuguesa nas maiores competições internacionais, cumprindo assim o desígnio último de voltarmos a ter um árbitro no torneio olímpico de natação pura em Los Angeles 2028.
 

Pretendemos aumentar o número de árbitros de nível internacional. Para o efeito, intercederemos pelo acesso dos árbitros portugueses às clínicas da European Aquatics.
 

Estabeleceremos protocolos de colaboração com outras federações congéneres no âmbito da arbitragem, para assegurar a presença pontual de elementos da arbitragem internacional nos quadros competitivos nacionais e vice-versa.
 

No que diz respeito à arbitragem da natação adaptada, reveremos os conteúdos de formação, de modo a torná-los coincidentes com os da natação pura desportiva.

 

Consideramos que não há aspetos diferenciadores entre as duas disciplinas que justifiquem uma formação específica em arbitragem da natação adaptada.

04

DIRIGENTES

A classe dirigente tem sido bastante negligenciada no que diz respeito à formação em Natação, nomeadamente no que se refere à qualificação dos quadros dirigentes, que decorre sem qualquer intervenção da FPN.


Entendemos que podemos e devemos apoiar os dirigentes dos clubes e das Associações Territoriais a tomar decisões que tenham por base informação especializada e permanente.
 

Incluiremos nos eventos institucionais da FPN, como o Congresso PAN, Assembleias Gerais e outros encontros que envolvam dirigentes, sessões de esclarecimento sobre a utilização de plataformas informáticas de gestão da Natação, legislação, possibilidades de financiamento e outros assuntos de interesse.


Colocaremos a FPN ao dispor dos clubes e Associações Territoriais como veículo de contacto para o estabelecimento de parcerias e protocolos entre congéneres.
 

Elaboraremos, em conjunto com as Associações Territoriais, um conjunto de normas regulamentares que incluiremos no Código de Conduta, Ética e Igualdade, servindo de suporte à ação da Comissão de Ética e apoiando na resolução de conflitos que surjam no seio das mais diversas estruturas, desde a FPN até aos clubes.

Dirigentes
Rui Bettencourt Sardinha 2024
Rui Bettencourt Sardinha 2024
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