PÔR PORTUGAL A NADAR E A VENCER!


01
NATAÇÃO PURA
OBJETIVOS GERAIS
Saindo do ciclo olímpico mais curto e com maior densidade competitiva de sempre, que comportou a organização de três campeonatos do mundo, a FPN iniciará agora um ciclo olímpico que se perspetiva mais padronizado, cumprindo os habituais ciclos de quatro anos.
Apesar dos inquestionáveis resultados de excelência que foram alcançados no último ciclo olímpico, não foi alcançada a melhor classificação olímpica de sempre, mantendo-se o 7º lugar de Alexandre Yokochi, conseguido em Los Angeles 1984. Os Jogos Olímpicos voltam à cidade talismã para a Natação portuguesa em 2028 e pretendemos estar mais capacitados para voltar à tão ambicionada final olímpica.
Sendo esse o desígnio, não será tal, no entanto, entendido como uma obsessão. O compromisso desta candidatura prende-se com a criação das condições que permitam que os resultados de relevo, de nível internacional, surjam com maior frequência e naturalidade.
É, pois, um dos objetivos gerais, duplicar o número de nadadores que integram as seleções nacionais nas principais competições internacionais, aumentando inerentemente a qualidade das nossas participações e a probabilidade de sucesso.
No que respeita à formação, pretendemos voltar a participar em competições juniores e pré-juniores de referência, tal como os Multinations Youth e os Multinations Junior, garantindo uma experiência competitiva internacional de elevado nível aos escalões júnior e juvenil.
Encontra-se obviamente subjacente a este objetivo um desenvolvimento sustentado, que privilegie as etapas de formação de nadadores e treinadores, suportando os clubes e garantindo uma progressão sólida e consistente.
ORGANIZAÇÃO DOS QUADROS COMPETITIVOS
O Quadro Competitivo é um elemento de excelência para captar e manter praticantes, especialmente os mais jovens. O Quadro Competitivo, e respetivo calendário, devem ser vistos como ferramentas estratégicas para a programação técnica.
Pretendemos reformular os diversos quadros competitivos em parceria com os clubes e as Associações Territoriais, nomeadamente nos escalões de formação, conseguindo uma competição mais desafiante, que siga uma lógica de progressão do nível regional para o nacional e que promova uma participação cada vez mais qualificada.
No nível absoluto pretende-se, também, reestruturar o calendário nacional e definir critérios de acesso mais ambiciosos aos campeonatos nacionais, mantendo-se o número de atletas em competição.
Procurar-se-á a integração de mais nadadores no quadro competitivo internacional, com participação em provas de referência para os escalões júnior e pré-júnior, particularmente aquelas que tenham carácter competitivo próximo do dos campeonatos da europa de juniores ou do festival olímpico da juventude europeia, dado que se pretende melhor preparar estas competições-alvo.
SELEÇÕES NACIONAIS
Ao nível do alto rendimento, propomos o reforço e racionalização de meios nos Centros de alto rendimento da FPN, nomeadamente com a constituição do Gabinete de Performance, que prestará um apoio mais presente e coordenado aos nadadores da elite nacional. Este gabinete atuará, igualmente, junto do centro de alto rendimento de Rio Maior, acompanhando os nadadores dos escalões júnior e pré-júnior.
Pugnaremos, com parceiros e autoridades competentes, pela melhor integração dos atletas de alto rendimento nas carreiras duais, possibilitando uma melhor articulação entre a carreira desportiva e a carreira académica.

02
ÁGUAS ABERTAS
OBJETIVOS GERAIS
A disciplina de águas abertas tem prosseguido a sua trajetória de afirmação internacional, culminando com a melhor classificação olímpica de sempre em Paris 2024, com o 12º lugar da Angélica André.
Para além dessa classificação de relevo, no último ciclo olímpico destacaram-se ainda as medalhas de bronze da mesma nadadora nos 10 km dos Mundiais de Doha 2024 e dos Europeus de Roma 2022, o título europeu de juniores da Mafalda Rosa nos 10 km de Paris 2021 e o bronze da mesma nadadora nos 10 km dos europeus de juniores em Setúbal 2022.
Havendo já histórico de resultados de relevo e nadadores portugueses com significativa experiência internacional, consideramos ser fundamental ter, consistentemente, uma seleção completa nas competições internacionais, ou seja, composta por dois nadadores e duas nadadoras em europeus e mundiais e um nadador e uma nadadora em Jogos Olímpicos.
Reconhecemos que o crescimento do número de nadadores de águas abertas tem sido uma constante, tratando-se, no entanto, de nadadores que complementam a prática principal da natação pura com esta vertente. Neste particular, a convocação de um cada vez mais alargado número de nadadores à seleção nacional será um importante incentivo para a aposta definitiva e exclusiva nesta vertente.
ORGANIZAÇÃO DOS QUADROS COMPETITIVOS
A disciplina de águas abertas apresenta um quadro competitivo inevitavelmente mais curto, tanto a nível regional como nacional.
Por isso, a articulação dos calendários regionais, por via do circuito de águas abertas, é uma necessidade imperiosa.
A nível nacional, o campeonato de longa distância deve continuar a merecer integração nos campeonatos nacionais de juvenis, juniores e absolutos de piscina longa, de forma a captar um leque mais abrangente de nadadores. Esta competição deve também servir para a integração no circuito de alto rendimento.
No que diz respeito ao quadro competitivo internacional, o circuito da Taça do Mundo é a competição, por excelência, que permite aos melhores nadadores planearem a sua época de uma forma mais equilibrada e racional.
A participação nas etapas da Taça do Mundo, e em etapas da Taça LEN de forma complementar, ainda que condicionada pela definição do calendário anual da World Aquatics, será uma aposta continuada para desenvolvimento desta vertente.
SELEÇÕES NACIONAIS
Para garantir que esta disciplina se constitua como prioritária para os nadadores de nível internacional, há que dotar as seleções nacionais das necessárias condições.
Estando o desenvolvimento mundial das águas abertas muito concentrado em grupos de trabalho que conciliam condições infraestruturais de eleição, know-how técnico, nadadores de elite e condições ambientais propícias ao treino das águas abertas, procuraremos replicar as melhores condições para a fixação de grupos de trabalho especializados nesta vertente, tendo em conta que o país apresenta contextos naturais favoráveis para ser um polo de desenvolvimento de excelência da modalidade.
Continuaremos a candidatar a FPN à organização de uma etapa da Taça da Mundo. Sendo este um momento competitivo único, que tem permitido a vários nadadores terem a sua primeira experiência internacional no nível absoluto, pretendemos avançar com a candidatura a uma ou duas provas do circuito de águas abertas da European Aquatics, bem como de outras organizações europeias e mundiais (europeu de juniores e absoluto e mundiais juniores).
Será feito um reforço do investimento na seleção nacional júnior, de modo a proporcionar a chegada de mais atletas à seleção. Dado ser um escalão em que os nadadores permanecem mais anos, comparativamente com as outras disciplinas da Natação, é necessário proporcionar-lhes um período consistente de aquisição de experiência internacional, melhorando e facilitando a integração no escalão absoluto.

03
POLO AQUÁTICO
OBJETIVOS GERAIS
O número de praticantes de polo aquático é preocupantemente baixo. Nesse sentido, um dos principais eixos de desenvolvimento nesta disciplina é o crescimento exponencial do número de atletas, sobretudo entre as camadas mais jovens, de forma a garantir a sustentabilidade dos anos futuros.
O PAN reforça-se, neste contexto, como uma ferramenta importante no âmbito da captação e fixação de talentos, pela promoção da descoberta e incentivo precoce à prática da modalidade.
Importa, por isso, cultivar nas instituições aderentes ao PAN o gosto pela prática do jogo com bola, através da realização de ações de experimentação e promoção dirigidas a populações jovens (12 anos e mais novos).
A retoma do projeto Programa Nacional de Deteção de Talentos será também um dos vetores na captação, capacitação e fixação de jovens praticantes e treinadores.
Dado que nem só junto dos atletas é preciso intervir, é necessário um novo modelo de implementação e financiamento para clubes. Por isso, propomo-nos isentar de quaisquer taxas administrativas e/ou desportivas, por um período de 2 épocas (3 para feminino), os clubes que iniciem a prática do polo aquático, congelando, inclusivamente, a obrigação de os técnicos terem o nível profissional exigido e aliviando, assim, um dos principais constrangimentos ao surgimento de novas equipas.
Importa salientar que o consentimento de técnicos sem habilitação profissional não descompromete a obrigação de os mesmos se profissionalizarem, tornando obrigatória a sua inscrição em curso que permita a obtenção de cédula profissional no ano desportivo seguinte ao início do trabalho com a modalidade.
As grandes organizações desportivas (ou grandes clubes) que tenham maior tradição na promoção de modalidades coletivas (p. ex. futebol, futsal, basquetebol e andebol) poderão ter um papel fundamental na atração para a prática do polo aquático. O polo é mais um jogo coletivo, pelo que iniciaremos um périplo junto destas organizações para as convidar a acolher e desenvolver mais esta modalidade.
Finalmente, expressar que um dos importantes objetivos gerais para esta modalidade será o de procurar que as seleções nacionais tenham um programa desportivo constante e coerente, por forma a podermos almejar resultados desportivos no médio prazo.
ORGANIZAÇÃO DOS QUADROS COMPETITIVOS
As provas nacionais precisam, essencialmente, de mais qualidade competitiva e de maior projeção. A reformulação das competições visará, inicialmente, o aumento da quantidade de equipas nas diversas competições existentes e a criação de outras que se venham a verificar importantes para o incremento da prática.
A promoção e divulgação da disciplina é premente, mesmo numa disciplina já de si atraente para quem a vê pela primeira vez. Procuraremos, através de acordos comerciais, produzir e divulgar imagens de polo aquático através dos canais de streaming e/ou da televisão.
O plano nacional anual será revisto de forma a acomodar a cada vez mais real prática do Beach Water Polo, sendo a criação dum circuito competitivo nacional para os meses de verão uma das estratégias desta Direção, disposta a aproveitar os excelentes planos de água naturais (tais como o mar e praias fluviais) do país.
Será mantido e incrementado o incentivo e apoio à internacionalização dos nossos clubes mais representativos, proporcionando o crescimento qualitativo de um número mais alargado de jogadores e acreditando que tal terá impacto positivo no crescimento das nossas seleções nacionais e na obtenção de resultados desportivos de alto rendimento.
SELEÇÕES NACIONAIS
O plano desportivo das nossas seleções nacionais será reavaliado de forma muito atenta. Procuraremos um desenvolvimento constante e em crescendo, almejando resultados desportivos de relevo a médio prazo.
A colocação de jogadores nacionais em campeonatos internacionais mais competitivos, a captação de jogadores estrangeiros de qualidade e a captação de treinadores mais experimentados poderão contribuir para elevar o nível qualitativo das nossas seleções nacionais.
Angariaremos os necessários apoios de parceiros autárquicos para a criação de um centro das seleções nacionais de polo aquático. Este centro, com foco principal no desenvolvimento do alto rendimento do polo aquático, será uma instalação desportiva especializada, oferecendo condições ideais para o treino e desenvolvimento dos melhores jogadores nacionais.
A organização de eventos internacionais será outra estratégia a implementar, no sentido de: i) possibilitar mais participações internacionais às seleções nacionais ii) permitir a observação de jogos de qualidade acrescida iii) captar recursos e proporcionar aos nossos parceiros institucionais a sua captação iv) possibilitar a realização de trocas diretas em estadias com outros países organizadores, mitigando dessa forma os custos de participação.

04
NATAÇÃO ARTÍSTICA
OBJETIVOS GERAIS
A natação artística subiu bastantes patamares ao longo do último ciclo olímpico. O Dueto Absoluto português fez história nas finais mundiais de Fukuoka 2023 e Doha 2024. A história olímpica esteve a um pequeno passo de começar a ser escrita. Não tendo sido possível em Paris 2024, o objetivo continua mais exequível do que nunca para Los Angeles 2028.
O desenvolvimento da natação artística nacional passará, inevitavelmente, pela promoção do Dueto Absoluto, reforçando igualmente a aposta nos restantes escalões do Dueto Feminino.
Em consequência das alterações do regulamento da World Aquatics para esta disciplina, será necessária uma evolução consistente, nomeadamente no que se refere: i) ao novo modelo de organização de competições nacionais; ii) à qualidade do desempenho e iii) à adequação do nível técnico à exigência das competições internacionais.
A aposta no desenvolvimento contínuo das Seleções Nacionais, nas categorias que sustentam a renovação da Seleção Nacional Absoluta, é fundamental para assegurar a continuidade e o sucesso do próximo ciclo olímpico Los Angeles 2028. É igualmente necessário continuar a aposta na formação de treinadores, mantendo uma forte equipa técnica em todas as categorias.
O aumento do número de atletas é também um objetivo estratégico que tem por base o recrutamento via PAN, incentivando as escolas aquáticas e os clubes a constituir equipas competitivas, com a integração de atletas femininos e masculinos.
ORGANIZAÇÃO DOS QUADROS COMPETITIVOS
A organização dos quadros competitivos terá subjacente a necessidade de continuar a aumentar a competitividade dos campeonatos nacionais. É preciso elevar o nível técnico em todos os escalões e o nível qualitativo das figuras nos escalões infantil e juvenil em particular, incentivando a participação de todos os clubes que desenvolvem a disciplina.
Para acompanhar a evolução do regulamento da World Aquatics, investir-se-á na aquisição e/ou desenvolvimento do software informático essencial para as competições nacionais de natação artística.
No plano internacional, continuará a aposta no Dueto Feminino, com a participação do Dueto Misto Absoluto e Júnior nas competições internacionais.
SELEÇÕES NACIONAIS
Em linha com o objetivo de desenvolvimento do Dueto Absoluto Feminino, reforçar-se-á a estrutura de alto rendimento de suporte à sua qualificação olímpica para Los Angeles 2028.
O reforço do investimento neste objetivo pressupõe a integração do Dueto Júnior em Centro de alto rendimento permanente ou em estágios de longa duração, com acompanhamento da Direção Desportiva e do Gabinete de Performance.
Asseguraremos o desenvolvimento e evolução das categorias Infantil e Juvenil através da sua participação em competições internacionais, como, por exemplo, no formato Open do campeonato espanhol.
O Dueto Misto, com uma primeira experiência internacional bem-sucedida nos Europeus de Belgrado 2024, terá também o devido enquadramento no circuito de alto rendimento, com acompanhamento da Direção Desportiva.

05
NATAÇÃO ADAPTADA
OBJETIVOS GERAIS
Findo o ciclo paralímpico Paris 2024, a Natação portuguesa alcançou a 10ª medalha do seu historial paralímpico com o bronze de Diogo Cancela nos 200 estilos SM8, voltando a um pódio 16 anos depois da última medalha conquistada.
Antes, contudo, durante os três anos da olimpíada Paris 2024, Portugal teve três vice-campeões mundiais (Marco Meneses, Diogo Cancela e Susana Veiga), uma campeã europeia (Susana Veiga), quatro vice-campeões europeus (Susana Veiga, Diogo Cancela x2 e Marco Meneses), duas medalhas de bronze em mundiais (Marco Meneses e Diogo Cancela) e uma medalha de bronze em europeus (Renata Pinto).
Neste sentido, a aposta no alto rendimento na natação adaptada, e nomeadamente a integração de nadadores no Centro de Alto Rendimento de Coimbra, foi uma aposta que se revelou acertada, tendo, por isso, de ser continuada e reforçada com o acompanhamento especializado do Gabinete de Performance.
Por esta via de continuidade, assumimos como objetivo estratégico voltar a posições de pódio em Los Angeles 2028 e em todas as competições internacionais deste ciclo olímpico.
Para captar nadadores para esta vertente, promoveremos a natação para pessoas com deficiência nas escolas de natação aderentes ao PAN (escolas aquáticas), prestando todo o apoio técnico, científico e pedagógico necessário para o enquadramento dos utentes.
Aumentar-se-á o nível de integração dos nadadores de natação adaptada nos campeonatos nacionais de natação pura, garantindo uma maior experiência competitiva.
A formação dos agentes desportivos é também um ponto crítico do desenvolvimento desta disciplina, pelo que merecerá um acompanhamento próximo da federação, intervindo e incentivando projetos de formação específica, fóruns formativos e think tanks da natação adaptada.
ORGANIZAÇÃO DOS QUADROS COMPETITIVOS
O calendário nacional específico da natação adaptada para todas as categorias desportivas resume-se a dois campeonatos nacionais por época, pelo que é fundamental a criação de novas competições, como o torneio especialista e o torneio do nadador completo.
Preconizando-se o aumento esperado nesta disciplina, será de equacionar a introdução de competições de nível zonal ou inter-regional, conferindo mais momentos competitivos para todos os nadadores.
Ao mesmo tempo, incentivaremos as Associações Territoriais e os clubes a preverem nos regulamentos das suas competições a inclusão de nadadores portadores de deficiência.
No plano internacional, apostaremos na presença de nadadores integrantes da seleção nacional na Taça do Mundo (World Para Series).
SELEÇÕES NACIONAIS
O acompanhamento do Gabinete de Performance será garantido para todos os nadadores das seleções nacionais para todas as categorias, garantindo-se profissionais especializados em atletas com deficiência.
Dedicaremos especial atenção às Seleções Nacionais e aos Projetos de Preparação Paralímpica e Surdolímpica.
Pugnaremos, junto das devidas instâncias internacionais, pela inclusão de nadadores surdos e nadadores portadores de Síndrome de Down nos Jogos Paralímpicos.
Reforçaremos a integração de nadadores com deficiência nas competições nacionais de natação pura.
Candidataremos a FPN à organização de grandes competições internacionais, como via de promoção de uma maior participação de nadadores portugueses. Do mesmo modo, participaremos em todas as competições principais e apostaremos nas World Para Series como momento de avaliação de eleição.

06
MASTERS
OBJETIVOS GERAIS
O crescente número de nadadores inscritos nas diversas categorias master coloca um notório desafio organizativo, no sentido de garantir que as competições destinadas a esta disciplina vão ao encontro das expetativas dos participantes, seja do ponto de vista competitivo, seja do ponto de vista recreativo.
Devemos, pois, acautelar o devido dimensionamento das jornadas das competições nacionais, equilibrando o fomento do aumento do número de participantes com o bem-estar de todos os agentes desportivos envolvidos.
Com o intuito de manter antigos nadadores ligados à modalidade, incentivaremos os clubes a desenvolverem os escalões de masters nas suas estruturas, seja na natação pura, águas abertas, natação artística ou polo aquático.
Apesar dos nadadores master participarem nas competições internacionais em representação dos seus clubes, garantiremos que uma parte da estrutura desportiva da FPN acompanhe os nadadores nacionais nas competições internacionais.
De modo a incentivar a participação em campeonatos nacionais, promoveremos novos circuitos, como o circuito do nadador completo e um circuito de águas abertas mais aliciante.
ORGANIZAÇÃO DOS QUADROS COMPETITIVOS
Pretendemos diversificar a oferta para os nadadores master. Ao longo dos últimos anos foram introduzidas competições paralelas aos campeonatos nacionais, que se revelaram excelentes formas de incentivo à participação mais assídua de vários nadadores.
A introdução do circuito do nadador completo, do torneio de velocidade e do campeonato nacional de clubes master irá nesse mesmo sentido, de motivar a participação de atletas e o esforço dos clubes na captação de atletas dos diversos escalões master.
Submeteremos a candidatura da FPN à organização de competições internacionais, motivando a participação de mais atletas portugueses nas grandes competições.
Reveremos o calendário dos campeonatos nacionais, equacionando os prós e contras da transição de três para quatro dias de campeonato.
Incentivaremos os principais clubes nacionais de polo aquático a constituírem equipas master, no sentido de ser possível a organização de torneios master que funcionem como embrião de um futuro campeonato nacional de masters.
Promoveremos o contínuo crescimento do número de praticantes master na natação artística, no sentido de viabilizar a organização do primeiro campeonato nacional master de natação artística.

07
SALTOS PARA A ÁGUA
OBJETIVOS GERAIS
O último ciclo olímpico deu a conhecer Luísa Fragoeiro Arco, uma saltadora luso-descendente, radicada no Canadá, que, em representação da seleção portuguesa, foi medalhada de prata no Europeu de Juniores em Rijeka no ano 2023.
Ainda com 16 anos, a saltadora estreou-se no Europeu de Absolutos este ano.
A FPN deve encarar estes resultados e a existência de uma saltadora deste nível como um estímulo para o desenvolvimento da modalidade no nosso país.
Sendo que o ponto de partida para o desenvolvimento desta disciplina é o inicial, o primeiro passo será o estabelecimento de uma parceria com a Federação Portuguesa de Ginástica no sentido de iniciar uma formação de base mista entre o domínio de elementos gímnicos e a aquisição de competências aquáticas.
Paralelamente, mapearemos as piscinas com plataforma de saltos existentes em Portugal e contactaremos as suas direções técnicas com o propósito de traçar um plano de desenvolvimento da disciplina de saltos para a água.
No plano do alto rendimento, a aposta continuará a ser no total apoio à preparação de Luísa Fragoeiro Arco, com o objetivo de consolidar a evolução da jovem nadadora, rumo à próxima etapa de desenvolvimento, o Mundial de Singapura 2025.
SELEÇÕES NACIONAIS
Durante o próximo ciclo olímpico, prevê-se que a seleção nacional seja composta por apenas uma atleta que reside e treina fora do país, pelo que o acompanhamento será forçosamente condicionado.
No entanto, providenciaremos as melhores condições para que a preparação da saltadora passe também por Portugal, nomeadamente com a organização de estágios acompanhados pela estrutura afeta ao gabinete de performance, nomeadamente biomecânico, fisioterapeuta e médico.
Garantiremos o apoio necessário para a concretização plena do calendário internacional programado pela equipa técnica que acompanha a saltadora.
